Igual non queda a énfase trasformadora dúnha revolución... pero seguro que queda unha hixiene democrática no concepto das institucións e do estado que aquí precisaríamos desesperadamente.
Interessante comparar as experiências entre um estado que sofreu uma revolução para chegar à democracia (Portugal) e um outro que passou por um processo reformista para atingir os mesmos resultados (Espanha).
Mesmo que os detalhes sejam diferentes (guerra colonial e nacionalismos num e noutro caso, por exemplo), o regime político democrático, as reformas legislativas/jurídicas a garantir direitos e liberdades, a integração na Comunidade Europeia e no euro, etc, foram esforços em tudo idênticos, ainda que possam ter havido ritmos distintos e diferenças no êxito económico conseguido.
Mas não menos interessante: comparar as expectativas de quem assistiu aos dois processos (o revolucionário e o reformista) na já distante década de setenta do sec.XX. E o que essas pessoas reflectem sobre o que se passou e sobre o que se passa ao longo da primeira década do sec.XXI.
Estas efemérides, com o passar das décadas, são recicladas para agitar lutas políticas actuais ou ainda são vividas com incómodo por quem nunca se adaptou aos novos(?!) tempos. Ou são simplesmente vividas como mais um dia sem aulas, sem trabalho. E esta é a mais saudável demonstração de que o evento, com todo o seu simbolismo, carga emocional e história, cumpriu a sua razão de ser: trazer a "normalidade" para a vivência social. um abraço
Suscribo o que dí o moucho, totalmente dacordo. Particularmente gústame máis a revolución de Portugal, que o proceso reformista de España, polo menos eles non teñen que apandar cunha familia floreiro que nos custa unha morea de cartos a todos. E por outra banda, alí non hay que falar de dous portugales, e aquí seguimos a falar das duas españas. Eso si, a democracia conseguímola pero gracias a xenerosidade da esquerda, á que nunca se lle recoñecerá suficientemente, que no seu afán de levar a España cara a democracia, perdera dos seus dereitos. Non me vou a estender máis, eso si hoxe cantaremos na miña casa "Grándola vila..." que somos nos moi dados á música. un saudiño.
8 comentários:
25 Abril...Sempre!
pedazo de post!!
mereces un ramo de craveis vermellos, muller da selva!!!
todos a cantar....!!!!!!!!
A cantar neste día revolucionario...
Beijos, cantos e flores.
:)
Igual non queda a énfase trasformadora dúnha revolución... pero seguro que queda unha hixiene democrática no concepto das institucións e do estado que aquí precisaríamos desesperadamente.
25 de avril!
sempre!
Interessante comparar as experiências entre um estado que sofreu uma revolução para chegar à democracia (Portugal) e um outro que passou por um processo reformista para atingir os mesmos resultados (Espanha).
Mesmo que os detalhes sejam diferentes (guerra colonial e nacionalismos num e noutro caso, por exemplo), o regime político democrático, as reformas legislativas/jurídicas a garantir direitos e liberdades, a integração na Comunidade Europeia e no euro, etc, foram esforços em tudo idênticos, ainda que possam ter havido ritmos distintos e diferenças no êxito económico conseguido.
Mas não menos interessante: comparar as expectativas de quem assistiu aos dois processos (o revolucionário e o reformista) na já distante década de setenta do sec.XX. E o que essas pessoas reflectem sobre o que se passou e sobre o que se passa ao longo da primeira década do sec.XXI.
Estas efemérides, com o passar das décadas, são recicladas para agitar lutas políticas actuais ou ainda são vividas com incómodo por quem nunca se adaptou aos novos(?!) tempos.
Ou são simplesmente vividas como mais um dia sem aulas, sem trabalho. E esta é a mais saudável demonstração de que o evento, com todo o seu simbolismo, carga emocional e história, cumpriu a sua razão de ser: trazer a "normalidade" para a vivência social.
um abraço
Suscribo o que dí o moucho, totalmente dacordo.
Particularmente gústame máis a revolución de Portugal, que o proceso reformista de España, polo menos eles non teñen que apandar cunha familia floreiro que nos custa unha morea de cartos a todos.
E por outra banda, alí non hay que falar de dous portugales, e aquí seguimos a falar das duas españas. Eso si, a democracia conseguímola pero gracias a xenerosidade da esquerda, á que nunca se lle recoñecerá suficientemente, que no seu afán de levar a España cara a democracia, perdera dos seus dereitos.
Non me vou a estender máis, eso si hoxe cantaremos na miña casa "Grándola vila..." que somos nos moi dados á música.
un saudiño.
Grazas polos seus construtivos comentarios.
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